quarta-feira, 11 de setembro de 2013


AS VIRTUDES E OS VÍCIOS

  
Somos seres espirituais, temporariamente encarnados para desenvolvermos a sabedoria e a capacidade de amar.O objetivo da reencarnação é proporcionar experiências de acordo com o nível evolutivo do indivíduo para que a lei do progresso se cumpra.

Deus nos criou simples e ignorantes mas com um potencial imenso a ser desenvolvido, o potencial divino. Se ele nos criasse já perfeitos não teríamos o mérito da conquista da perfeição.

Como estamos em processo de aperfeiçoamento todos nós temos virtudes e vícios.

Podemos definir virtudes como sendo tendências comportamentais e cultivo de valores que contribuem para nossa evolução espiritual.

Podemos definir vícios como sendo tendências comportamentais e cultivo de valores que impedem ou prejudicam nosso progresso espiritual tais como fixações em idéias, emoções e ações negativas ou que nos desequilibram.

As virtudes são alcançadas à medida que passamos pelas experiências e superamos nossas deficiências.

Jesus foi o Espírito mais evoluído que já reencarnou neste planeta, o maior exemplo de virtudes e capacidade de amar. E Ele nos deixou a “fórmula” para nos aperfeiçoarmos: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

Quanto mais qualidades ou virtudes conquistamos, mais desfrutamos os prazeres destas conquistas.

Quanto mais defeitos ou vícios mantemos mais sofremos as conseqüências dessas imperfeições.

Normalmente, associamos a idéia de vícios à dependência ao uso de bebidas alcoólicas, às drogas, ao jogo, ao sexo desregrado, mas, além destes, existem os vícios morais, muito mais disseminados na humanidade. Vamos exemplificá-los:

O orgulho – queremos ser melhores que os outros e não admitimos nossas falhas. Esquecemos que somos criaturas de Deus portanto, todos somos iguais, e que percebendo nossas falhas estamos nos conhecendo melhor e com melhores condições de evoluirmos,
O egoísmo – só pensamos em nós mesmos, esquecemos que todos temos direitos e necessidades iguais.
Sede de poder – queremos controlar o modo de pensar, sentir e agir do outro impondo nosso ponto de vista e vontade. Esquecemos que cada um tem o seu ritmo evolutivo e sua história pessoal.

A violência – é o cultivo da raiva, do ódio, do desamor. Sentimento complexo que pode estar relacionado com o orgulho ferido, ou a um egoísmo extremo, ou ao autoritarismo e, principalmente, à dificuldade de amar e perdoar ao outro e a si mesmo.

Podemos citar ainda a vaidade excessiva, o medo exagerado, a autodesvalorização, enfim, uma série de vícios morais.

Ao aceitarmos nossas falhas, percebemos que ninguém é perfeito e que as imperfeições fazem parte do trilhar evolutivo da humanidade.  Com a aceitação temos melhores condições de transformar o orgulho em humildade, o egoísmo em solidariedade, o autoritarismo em diplomacia, a violência em amor, o medo em coragem, a tristeza em alegria, a apatia em entusiasmo, a autodesvalorização em autoaceitação.

Teremos condições de melhorar a nós mesmos e convivermos mais positivamente conosco mesmo, com as pessoas e com a vida.

Por Vera Lúcia dos Santos Nuzzi



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